Prefeitura de Blumenau/Divulgação

Blumenau elimina transmissão do HIV entre mães e bebês 106x1z

Cidade foi uma das primeiras no estado a receber certificado

Blumenau recebeu nesta quarta-feira, 7, um certificado da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV, que é a transmissão entre mães e bebês. Esse é o primeiro ano de inscrição, e o município foi uma das quatro cidades de Santa Catarina a receber esse reconhecimento por eliminar a TV do HIV, e a premiação aconteceu em Brasília.

A coordenadora municipal de vigilância epidemiológica, Juliana Ludwig Quintani, esteve na premiação e para ela, receber a certificação pela eliminação da transmissão vertical do HIV é uma conquista muito importante para o município de Blumenau.

“É o resultado de todo o trabalho realizado pela equipe do Centro Especializado em Diagnóstico, Assistência e Prevenção (CEDAP), acompanhando as nossas gestantes e entregando uma assistência de qualidade para a população”, comemora a coordenadora.

Marcelo Lanzarin, secretário de promoção da saúde, parabeniza a equipe do CEDAP pelas ações realizadas. “O acompanhamento integral da gestante positiva para o HIV é excepcional. Foram anos de trabalho com todos os nossos colaboradores, capacitações, investimentos em melhorias, informação e tratamento”, enfatiza Lanzarin.

Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical do HIV 695

Fortalecer a gestão e a rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS), aprimorando ações de prevenção, diagnóstico, assistência e tratamento das gestantes. Com este objetivo, o Ministério da Saúde (MS) concedeu a Certificação da Eliminação da Transmissão Vertical (TV) do HIV – que é a agem do vírus para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

Para ter a certificação é preciso que o município atinja os indicadores de impacto, que se referem aos últimos três anos da análise, como a taxa de incidência de novas infecções de HIV em criança por ano de nascimento e a proporção anual de crianças infectadas pelo HIV.

São elegíveis à certificação municípios com mais de 100 mil habitantes e que atendam aos critérios estabelecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como: a qualidade dos programas e serviços de saúde; da vigilância epidemiológica; dos laboratórios; das questões referentes ao respeito aos direitos humanos, igualdade de gênero e a participação da comunidade.

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