A Linguiça Blumenau agora faz parte do grupo de Indicações Geográficas (IG) catarinenses. O selo aguardado desde 2019 foi entregue pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, com cerimônia durante a Oktoberfest Blumenau. 4c5d1
A cerimônia contou com a presença de autoridades do Sebrae/SC e da Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau na Vila Germânica.
O selo de IG garante que apenas empresas da região delimitada produzam o alimento. As cidades permitidas são Blumenau, Gaspar, Pomerode, Timbó, Indaial, Presidente Getúlio, Lontras, Presidente Nereu, Rio do Sul, Aurora, Ituporanga e Imbuia.
História da linguiça Blumenau u24
A história da linguiça Blumenau remonta aos colonizadores alemães que trouxeram consigo essa tradição culinária. Desde 1894, essa iguaria começou a se popularizar na região, sendo produzida por diversas agroindústrias locais. No entanto, com o ar do tempo, muitas dessas empresas fecharam suas portas, e a produção da linguiça tornou-se informal.
Foi somente em 1996 que a Ipom Defumados Blumenau foi fundada, trazendo de volta a tradição da Linguiça Blumenau de forma oficial. Desde então, a empresa tem se dedicado a preservar a autenticidade e qualidade desse produto tão apreciado na região.
Com o apoio do Sebrae e a união de diversos produtores locais, foi criada a Associação de Produtores da Linguiça Blumenau, com o objetivo de valorizar e proteger essa tradição centenária. O presidente da associação é João Rodrigues Junior, dono da Ipom.
Hoje, a Linguiça Blumenau continua sendo produzida de forma artesanal por nove empresas associadas, sendo a Ipom uma delas. Com cerca de 20 trabalhadores e uma produção mensal de 20 a 30 toneladas, a Ipom mantém viva a tradição da Linguiça Blumenau, levando esse sabor único aos consumidores de Santa Catarina.
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