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Professora de creche de Blumenau afirma ter sido agredida por pai de aluno 725i31
Caso ocorreu na sexta-feira, 9; prefeitura e Sintraseb acompanham a situação
Uma professora do Centro de Educação Infantil (CEI) Anilda Batista Schmitt, no bairro Fortaleza, alega que foi agredida pelo pai de um aluno na sexta-feira, 9. De acordo com a professora, que não quis se identificar, a situação ocorreu no início da tarde, durante o período do soninho dos alunos.
No registro do boletim de ocorrência feito pela professora na Delegacia Virtual, o qual a reportagem do jornal O Município Blumenau teve o, ela relata que estava na sala cuidando dos alunos durante a hora do soninho. De maneira repentina, entrou correndo na sala um menino, que é diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ainda conforme o relato da professora, o menino tem o costume de chegar para a aula correndo e saltitando.
Para evitar acordar as crianças que estavam dormindo, a professora afirma que saiu da sala e segurou o menino pelo punho, direcionando-o para fora da sala, acompanhando o ritmo saltitante da criança. A professora diz que na hora que foi fechar a porta da sala, encontrou a mãe do menino e que ela teria falado para a educadora: “isso não foi legal”. No entanto, a professora disse que não se importou com o comentário, pois o aluno fazia isso com frequência.
Professora agredida por pai de aluno 5i2w6i
A professora diz então que retornou para a sala para fazer as crianças dormirem e, de repente, alguém bateu na porta. Quando foi atender, encontrou um homem que teria começado a gritar com a professora, alegando que ela teria “jogado” o filho dele para fora da sala.
Com a porta entreaberta, pois as crianças estavam dormindo, a professora tentou explicar ao pai que não havia jogado o menino para fora da sala, mas que ele havia corrido. O pai continuou a gritar e mandou a professora sair da sala para falar com ele.
Por estar sozinha na sala com as crianças, a professora colocou o rosto para fora da porta entreaberta para falar com mais clareza ao pai que não havia empurrado o menino, mas que havia saído da sala saltitante no ritmo da criança.
Nesse momento, o pai do menino teria dado um tapa no rosto da professora e continuou a gritar com ela. Ele ainda disse que iria falar com a diretora da creche e deu as costas para a professora. A professora alega que ficou em estado de choque com a situação e disse para o pai marcar a reunião, trancou a porta e voltou para dentro da sala. Ela diz que devido aos gritos, duas crianças haviam acordado.
Poucos minutos depois, o pai teria voltado a bater na porta para questionar o nome da professora. Depois que a outra professora da turma voltou do almoço, a professora agredida foi até a direção para relatar o ocorrido. Ela afirma que fez uma ata para registrar a situação e que também teria conversado com um psicólogo da prefeitura após a situação.
Para a reportagem, a professora afirma que só acompanhou o menino para o lado de fora da sala devido à forma como ele entrou, para evitar que as crianças que estavam dormindo acabassem acordando. Disse ainda que não fez isso por maldade e que se os demais alunos já estivessem acordados, não haveria nenhum problema com a forma como o menino entrou na sala.
Secretaria de Educação se manifesta 65p2a
A reportagem do jornal O Município Blumenau entrou em contato com a Secretaria de Educação que informou que está ciente do caso e que esteve na creche na manhã desta segunda-feira, 12, para ouvir a professora envolvida.
“Também será agendada uma reunião para atender e ouvir a família. Estamos acompanhando o caso de perto e todos os encaminhamentos necessários serão realizados”, comunicou em nota.
Confira a nota da prefeitura u1z1s
“A Secretaria de Educação está ciente da situação e, na manhã desta segunda-feira, uma equipe esteve no CEI para atender e ouvir a professora envolvida. Também será agendada uma reunião para atender e ouvir a família. Estamos acompanhando o caso de perto e todos os encaminhamentos necessários serão realizados”
Sintraseb acompanha a situação 1o6858
A reportagem também entrou em contato com o Sindicato Único dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Blumenau (Sintraseb) que informou que esteve presente na escola na manhã desta segunda-feira, 12, para se inteirar da situação.
O Sintraseb relatou à reportagem que durante o acolhimento da servidora, ela foi orientada a registrar um boletim de ocorrência e uma Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) na prefeitura, visto que ela estava no exercício da função quando sofreu a agressão, assim como a reorganização para garantir a segurança da professora na creche.
Além de acompanhar todos os trâmites, o sindicato também disponibilizou assessoria jurídica para a professora, caso ela tenha interesse em ampliar a questão para o judiciário.
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