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Ataque violento à cantora sertaneja de Blumenau repercute nacionalmente; advogado aponta crime de violência de gênero 3g6c5z
Caso aconteceu há uma semana
Há uma semana atrás, na noite de quinta-feira, 29, a cantora Débora Amorim, de Blumenau, foi vítima de um ataque violento quando voltava de um dia de gravações. O caso repercutiu nacionalmente, sendo noticiado até no G1.
O advogado da cantora, Rodolfo Warmeling, recentemente divulgou uma nota sobre o caso. Segundo ele, além do crime de lesão corporal praticado contra mulher, por razões do sexo feminino, também há, a prática do crime de perseguição e a ocorrência de um crime motivado pelo ódio, pela misoginia, em razão da cantora ser mulher e com uma carreira em ascensão.
A cantora e o advogado pedem a ajuda da população para tentar identificar os agressores, para que eles sejam responsabilizados pelos atos cometidos. A Polícia Civil já trabalha em uma suspeita, mas não divulgou maiores detalhes.
Confira a nota do advogado na íntegra: 3r4935
“A partir dos fatos noticiados pela cantora, imediatamente procedemos com nossa habilitação nos autos do Inquérito Policial, a fim de contribuir na elucidação dos fatos e principalmente identificar os criminosos.
Importante destacar que as condutas praticadas pelos agentes, destoam da normalidade. Isso porque, trata-se de uma mulher, uma figura pública do cenário da música no Estado de Santa Catarina, que foi violentamente atacada por indivíduos.
Compreendemos que é de crucial importância que seja procedida a identificação dos suspeitos para atribuir a estes criminosos a responsabilização criminal pelos fatos.
No mesmo sentido, entendemos que se trata de um crime de violência de gênero, objetivando intimidar, constranger e expor a vida de uma mulher com carreira pública em risco.
A partir dos elementos que nos foram reportados, compreendemos que para além do crime de lesão corporal praticado contra mulher, por razões do sexo feminino (art. 129, 13º, do Código Penal), há, de forma bastante clara e objetiva a prática do crime de perseguição e também apuramos a ocorrência de um crime motivado pelo ódio, pela misoginia, em razão da cantora ser mulher e com uma carreira brilhante em ascensão.
Os fatos ocasionaram severos prejuízos à saúde da cantora que além de outras medidas, foi necessário a mudança de residência, alteração na sua agenda de shows, acompanhamento médico e psicológico e, também, do inegável trauma de sair às ruas de Blumenau.
Nesse sentido, estamos diligenciando arduamente e suplicando o auxílio da população para que possamos identificar os agressores e responsabilizá-los criminalmente por estes fatos extremamente violento e sem precedentes”.
Relembre o caso 2p5v1g
Na noite de quinta-feira, 29, por volta das 23h, Débora saiu de sua residência, no bairro Velha Central para pegar o celular dentro do carro, quando foi surpreendida pela movimentação estranha de dois homens em sua calçada: um deles estava em cima de uma moto e o outro já circulava ao redor do veículo. Ao abrir a porta para pegar o celular, Débora viu um dos homens se aproximando e, ao imaginar que se tratava de um assalto, chegou a dizer: “Pode levar, moço, leva”.
Nesse momento, o homem a empurrou para dentro do carro e começou a atacá-la com uma máquina de cortar cabelo. O outro, que estava na moto, aproximou-se logo em seguida. Quando Débora percebeu que eles não portavam nenhuma arma de fogo ou arma branca, reagiu com luta corporal contra os dois e ou a gritar por socorro. Dois vizinhos, ao ouvirem os gritos, correram até o local para ajudá-la. Foi então que os agressores subiram na moto e fugiram.
Logo após o ocorrido, Débora registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia de Blumenau. Ela suspeita que o crime esteja relacionado a ameaças virtuais e perseguições que vinha sofrendo. Na noite anterior ao ataque, o pneu de seu carro foi cortado de forma proposital, o que reforça a hipótese de que a ação tenha sido premeditada.
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