Com casa cheia, torcida celebra volta do futebol ao Sesi no clássico Metropolitano x BEC 58q6g
Jogo terminou com vitória do BEC por 1 a 0 contra o Metropolitano 1r644f
Após a incerteza sobre haver ou não o jogo, o público pode acompanhar o clássico do chope na tarde deste sábado, 31. O jogo entre o Clube Atlético Metropolitano e Blumenau Esporte Clube (BEC) marca o retorno das partidas ao estádio do Sesi, algo que não acontecia desde 2019.
Os torcedores fanáticos vibraram com a conquista para o esporte de Blumenau. Até então, as partidas do Metropolitano eram realizadas em Ibirama e as do BEC ocorriam em Jaraguá do Sul – até ano ado.
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Importância do futebol em Blumenau 281p6w
Elenicio da Silva levou o filho Bernardo para assistir ao clássico. “Blumenauense que é blumenauense torce para os dois”, destaca. Ele afirma que já torce para o Fluminense e, devido às cores, se sentiu motivado a torcer para o BEC. Já a torcida para o Metropolitano surgiu após a cidade ficar um período sem clube. “Fiquei só no Metropolitano, mas com o retorno do BEC agora torço para os dois”, diz.
O torcedor não conseguiu comprar os ingressos com antecedência, mesmo assim foi até a frente do estádio para tentar conseguir uma entrada de última hora. “Gostamos de acompanhar o futebol e Blumenau é uma cidade que precisa do futebol. Olha que coisa mais linda hoje”, diz o torcedor. O blumenauense ainda comenta que espera ver os dois times classificados para a primeira divisão do campeonato.

Incentivo ao esporte em Blumenau c3517
Humberto San Severino estava na porta do estádio esperando o neto de 12 anos, que mora em Piçarras, para ver a partida. O torcedor do BEC diz que o neto já torce para o Vasco e que quando o neto descobriu, fez questão de vir para Blumenau para poder assistir a partida com o avô.
Ele recorda que começou a torcer para o BEC na época do Palmeiras, quando era criança. “O Palmeiras virou BEC e, dali pra frente, ei a torcer para o BEC”.
Sobre a incerteza se a partida aconteceria ou não, o blumenauense festeja que o clássico se concretizou. “É uma pena, mas pelo menos o jogo vai sair, isso é bom para retornar com o futebol dentro de Blumenau. Hoje o estádio está cheio, o povo gosta. Temos que dar condições para os times jogarem e para a torcida torcer com calma, sem brigas, e depois ir tranquilo para casa”, finaliza.

Amizade metropolitana 6f445l
Dieison Rover Pereira aprendeu a torcer para o Metropolitano com o amigo Leandro. Ele conta que chegou na cidade há pouco tempo. Essa foi a primeira partida do Metro que ele assistiu no estádio. Leandro torce para o Metro há muito tempo e conheceu o amigo no trabalho, onde acabou compartilhando o amor pelo time com o amigo.
“Eu sempre joguei futebol e gosto muito. Espero gostar do jogo e poder vir assistir às outras partidas. Vai ser o primeiro clássico regional que eu vejo”, destaca. Eles trabalham próximo ao CT do Metropolitano e acompanharam apreensivos toda a decisão se teria ou não jogo neste sábado. Por trabalharem perto de um dos pontos de venda, os amigos conseguiram garantir o ingresso para o clássico logo no inicio.

Família do BEC 5a472
Daniele Hellmann veio acompanhada da família para acompanhar o clássico. O marido Daniel fazia parte da torcida organizada BEC Manguaça e incentivou a esposa a torcer para o time também. “Esperamos que agora o time engrene e que não aconteça como nos anos anteriores. Foi bem frustrante”, diz.
Os torcedores do BEC confessaram que esperavam pela partida e ficaram animados após a decisão da Justiça. “Ficamos na expectativa, até achamos que não teria jogo, mas na quinta saiu a decisão. Ficamos apreensivos pois nós queríamos que tivesse jogo”, comenta. A blumenauense relata que teve dificuldades para adquirir o ingresso, mas foi para o estádio para tentar conseguir uma entrada de última hora.

Família do Metrô 42274o
Micaele Tamara Ramos foi acompanhada do marido Felipe Augusto Andriani, do filho e do irmão Nathan Cesar Ramos. Eles torcem para o Metropolitano desde 2008. “Era o time que estava em vigor na cidade, em evidência na época. É mais ou menos essa faixa de idade e era do nosso tempo”, diz Felipe.
A família inclusive viajava para Ibirama para assistir as partidas do time. Eles acompanharam o desenrolar na Justiça durante a semana que quase fez a partida ser suspensa. “Jogar a gente sabia que ia jogar, porque se dependesse de time devendo, acho que ninguém jogaria hoje em dia. Foi só a incerteza da questão do ingresso”, complementa o torcedor.

Amigos sem rivalidade 16125
Marcelo de Stulzer torce para o Metropolitano há anos e pela primeira vez levou o filho Bernardo para acompanhar a partida do time do coração. “Na época só tinha esse time, não existia o BEC. A primeira vez que eu vim em um estádio em Blumenau foi com o Metro e me apaixonei. Fazia mais de seis anos que não vinha aos estádios, mas encontrei uns vídeos no Youtube que meu amigo gravou e achei um que eu estava do lado do meu amigo cantando, foi há 16 anos”, relembra.
O torcedor conta que era desmotivante não poder assistir as partidas do time no Sesi. “Pra mim era muito longe, pois sou do bairro Salto do Norte, aqui no Sesi também fica no outro lado da cidade, mas é maneiro vir pra cá. É um clássico, é a volta para o Sesi e, definitivamente, não poderia perder. Também é a primeira vez que trago meu filho para o estádio”, cita o torcedor.
Ele também acompanhou o amigo Cleiton da Silva, que é torcedor do BEC. “Meu pai foi funcionário do BEC anos atrás, na época de ouro. É o primeiro jogo e estamos na expectativa. Independente de A ou B vencendo, estamos aqui pelo jogo mesmo”, comenta. Inclusive, essa foi a primeira vez que Cleiton assistiu uma partida do time de coração no estádio do Sesi.
